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A ciência tem 8 milhões de filhos

Esse é o número de pessoas que jamais teriam sido concebidas se não fossem as técnicas de reprodução assistida, com destaque para a fertilização in vitro (IVF).



Em 1978 nasceu o primeiro bebê gerado por reprodução assistida, na Inglaterra. Cinco anos depois, nasceram os primeiros seres humanos gerados a partir de embriões congelados (foram gêmeos).


Desde então, o número de embriões gerados por IFV aumentou progressivamente. Atualmente nascem mais de 800 mil crianças todos os anos.


A Dinamarca é o país com a maior proporção de crianças geradas em laboratório. Cerca de 10% dos nascimentos no país são fruto de técnicas de reprodução assistida.


Na fronteira da tecnologia dos humanos de laboratório estão as técnicas de edição #genética, que permitem eliminar ou melhorar características de escolha.


As primeiras pessoas editadas geneticamente já nasceram e talvez você nem saiba.


O feito foi anunciado pelo biofísico chinês He Jiankui em 2018, que gerou duas meninas (também gêmeas) resistentes ao vírus HIV, através de uma modificação no gene responsável pela proteína CXCR5, porta de entrada do vírus nas células humanas.


O pesquisador foi condenado a 3 anos de prisão e solto no final de 2022.


Os limites para promover alterações no homem e na natureza deixam de ser técnico a cada avanço na #tecnologia. Que a ética não nos deixe falhar.


Originalmente publicado em: LinkedIn

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