A era das "ômicas"
- Natanael Leitão
- 9 de set. de 2022
- 1 min de leitura
Genômica, transcriptômica, proteômica e metabolômica. Esses são alguns termos que hoje ocupam trabalhos técnicos, livros e artigos, gerando confusão (ou até aversão) mesmo em pesquisadores experientes.

As “ômicas” se referem a metodologias analíticas de alto desempenho. Isso quer dizer que as amostras passaram a ser processadas por equipamentos extremamente precisos e sensíveis, capazes de analisar qualitativa e quantitativamente vários parâmetros de uma mesma amostra, simultaneamente.
É como se ao fazer um exame de sangue, ao invés de precisar coletar vários tubos de 5 ml, uma única gota de sangue fosse suficiente para todas as análises. Já teve até startup que disse possuir capacidade de algo dessa natureza, mas foi desmascarada por fraude, lembram disso?
Na prática, ao invés de analisar um gene por vez na amostra, eu analiso 40.000 simultaneamente, ao invés de estudar uma proteína, eu estudo 10.000, e assim por diante.
A dificuldade não está em entender a finalidade da tecnologia (a denominação é autoexplicativa), mas em analisar a enorme quantidade de dados gerados e transformá-los em informações e oportunidades de negócios.
Originalmente publicado em: LinkedIn
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