Biofilmes e a biosseguridade das aves
- Natanael Leitão
- 29 de out. de 2022
- 1 min de leitura
Quando começamos a atuar em avicultura e suinocultura, a principal dor que encontrávamos nas granjas era a incidência recorrente de salmonelose ou clostridiose.

Essas disbioses comprometem até 40% do potencial de desempenho dos animais e podem gerar 25% de aumento nos gastos com medicamentos.
Ao investigar a #microbiota dessas granjas, encontramos um padrão associado com bactérias formadoras de biofilme, como o gênero Proteus sp. Não necessariamente encontrávamos aumento nas populações de Salmonella sp. ou Clostridium sp.
Os biofilmes formam camadas de bactérias aderidas à superfícies, normalmente bebedouros ou comedouros. Eles protegem os microrganismos da ação de antibióticos e podem mascarar os testes que buscam o isolamento das bactérias, produzindo falsos negativos.
A maneira mais eficiente de eliminar biofilmes é através de sanitização e remoção mecânica. Fortalecer a saúde intestinal dos animais ajuda a reduzir a susceptibilidade às bactérias oportunistas.
Originalmente publicado em: LinkedIn
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