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Clonagem e a ovelha Dolly

Qual tem sido o resultado prático das técnicas clonagem desde a ovelha Dolly?


Em 5 de julho de 1996 nasceu a ovelha mais famosa que já pisou nessa terra. A #Dolly foi o primeiro mamífero clonado a partir do material genético de uma célula adulta.



Ela foi construída pela retirada do núcleo de uma célula da glândula mamária de uma ovelha, que foi inserido no óvulo enucleado de uma ovelha doadora. Essa combinação resultou em cópia geneticamente idêntica da ovelha que doou o núcleo.


Produzir um #clone não era o objetivo inicial dos pesquisadores quando fizeram a Dolly. Eles buscavam gerar uma ovelha geneticamente modificada capaz de produzir em seu leite uma proteína que ajuda na coagulação sanguínea. Conhecida como fator IX, a proteína é utilizada no tratamento de pacientes com hemofilia.


Esse feito foi conseguido no ano seguinte e deu origem a Polly.


Desde que esses eventos tornaram-se público, a clonagem passou a ser observada de perto devido questões éticas e até proibida por lei em muitos países.


Em 2001, a técnica de transferência de núcleo clonou o primeiro animal extinto. Pesquisadores trouxeram de volta a vida um Bucardo, cabra montanhesa espanhola extinta no final dos anos 1990. O filhote de Bucardo clonado morreu logo após o nascimento devido um defeito pulmonar.


Técnicas parecidas são investigadas para clonar o Mamute.


Em 2007 pesquisadores conseguiram produzir células-tronco embrionárias em macacos a partir da transferência de núcleo de células somáticas. Ou seja, produziram um embrião de mamífero sem o processo de fecundação.


Em 2013 utilizaram a mesma técnica para produzir embriões humano.


Hoje em dia, técnicas de clonagem são utilizadas na #pecuária para produzir cópia de animais de excelente desempenho, como gado ou cavalos de competição. A prática começou a ser realizada até mesmo com animais domésticos, como em cães.


E quando eu falo que o século XXI será da #biotecnologia, tem gente que não acredita.


Originalmente publicado em: LinkedIn

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