Como as tecnologias podem ajudar a reduzir a propagação e impacto da influenza aviária no Brasil?
- Natanael Leitão
- 11 de abr. de 2023
- 2 min de leitura
Enquanto tínhamos a Amazônia e os Andes nos isolando dos países que haviam identificado casos de #gripe aviária, ainda tinha uma esperança. Ouvi essa frase de um amigo #zootecnista muito experiente que alertava sobre os riscos dos primeiros registros da doença na Argentina e Uruguai.
O Brasil já investigou 17 casos suspeitos de #H5N1 em nosso território, todos eles negativos. Parece ser questão de tempo até surgir o primeiro registro positivo em nosso país.

As barreiras geográficas nos concederam um tempo adicional para aumentar o rigor das medidas sanitárias e preparar os produtores para enfrentar a doença. Mas quão decisivo pode ser o papel das tecnologias nessa frente de batalha?
O diferencial pode estar no diagnóstico precoce e preditivo.
Um estudo com câmeras utilizando filtros de temperatura corporal e monitoramento de marcha foi capaz de identificar a influenza aviária duas vezes mais rápido, comparado aos profissionais de campo treinados. A taxa de acerto na detecção foi de 100%.
Já no monitoramento de microbiotas, os testes apresentaram alto valor preditivo na detecção da doença.
A tese desenvolvida na Universidade de Ultrecht mostrou que mudanças na #microbiota intestinal de aves fornece indícios de contato das aves com animais selvagens, principais transmissores da gripe aviária.
Os autores também utilizaram com sucesso o monitoramento da microbiota animal para construção de um mapa de #risco das regiões dentro do país, com a possibilidade de emissão de um sinal de alerta para os produtores.
A YLive possui o mais completo banco de dados sobre a microbiota de aves no Brasil, com mais de 1000 animais analisados e 150 produtores da região Sul.
Quer discutir como utilizar nossas tecnologias para prevenir a propagação da influenza aviária entre cooperados e integrados? Me envia uma mensagem direta.
Originalmente publicado em: LinkedIn
Kommentare