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Hoje é comemorado o dia do DNA.


Em 2023 a data marca 70 anos da descoberta da dupla hélice e 20 anos da conclusão do sequenciamento do primeiro genoma humano.



Os dois eventos são marcantes para a história da ciência e da humanidade, porque representam mudanças na compreensão da vida através da interpretação do seu código básico.


A dupla hélice foi descrita pelos pesquisadores Watson e Crick, com base no trabalho publicado dois anos antes por Rosalind Franklin, que conseguiu pela primeira vez imagens da molécula de DNA.


O avanço deu origem a biologia molecular moderna e permitiu decifrar o padrão de codificação das proteínas, bem como entender como os genes podem controlar processos bioquímicos.


Já o projeto genoma humano foi uma iniciativa internacional com mais de 20 laboratórios e centenas de pesquisadores envolvidos. Levou 13 anos para ser concluído a um custo atualizado de U$ 2,4 bi, pagos pelos EUA.


O projeto genoma permitiu identificarmos regiões codificantes do DNA (que produzem proteínas) e comparar os seres vivos, redesenhando a árvore da vida. 


Mais do que isso, inaugurou uma série de linhas pesquisas e tratamentos alternativos baseados em regiões e moléculas não-codificantes. Uma nova leitura do que a molécula de DNA abriga.


A estimativa é de que o projeto genoma já tenha gerado mais de U$ 1 tri para economia dos EUA apenas na primeira década após publicação.


Por lá, a economia do DNA produz atualmente 850.000 empregos e U$ 265 bi anuais, com um ROI estimado de U$ 4,75 para cada U$ 1,00 investido.


Não da para ignorar, tão pouco deixar de celebrar o dia. 


Estamos no século da bioeconomia

 
 
 

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