Inovação e o custo de oportunidade
- Natanael Leitão
- 3 de fev. de 2023
- 1 min de leitura

Inovar é visto como um processo caro, um investimento que apenas governo ou grandes corporações são capazes de acomodar no planejamento financeiro.
Algumas pequenas e médias empresas (ou até grandes) preferem não investir nessa seara e focar nas atividades técnicas e operacionais.
Pelo retrato do ambiente de negócios nos últimos 20 anos, não inovar pode ser ainda mais caro, mesmo que a organização não seja intensiva em tecnologia ou não tenha a ambição de se tornar uma big tech.
Ao mapear uma oportunidade de inovação, o decisor não deve considerar apenas o investimento necessário no desenvolvimento, mas o quanto a empresa deixará de ganhar ao não aderir o processo e o custo operacional da decisão no longo prazo.
Deve-se ainda considerar que no próximo ano fiscal, o custo do desenvolvimento deve ser maior e comprometer ainda mais a recursos, ou que uma empresa concorrente poderá apostar em soluções equivalentes.
Toda decisão é um trade off. Uma hora a conta (ou o bônus) chega.
A inovação não pode mais ser planejada em ciclos ou projetos. Precisa se tornar um processo iterativo, multidisciplinar e transorganizacional.
Deve deixar as áreas técnicas e a atividade core para penetrar nos setores administrativos e operacionais da empresa.
Inovação se tornou um custo inerente ao processo de empreender.
Originalmente publicado em: LinkedIn
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