Microbiota e o futuro
- Natanael Leitão
- 14 de set. de 2022
- 1 min de leitura
Uma busca pelo termo “microbiome” no indexador de artigos científicos Pubmed revela um aumento de 1.100 trabalho publicados em 2010 para 25.000 em 2021.
Assim como o interesse no meio científico, as startups "microbiome based" crescem ao redor do mundo e em 2020 já eram 164. Presentes em setores desde o agronegócio até processos industriais, é o segmento de saúde humana que reúne a maioria delas, cerca de 65%.

Em todas elas o conceito de personalização, “food as medicine”, tratamento individualizado ou pecuária de precisão (cabe aqui fazer um add da YLive ) ganha força e encontra ressonância no mercado consumidor.
Entre 2015 e 2020 foram investidos U$ 5 bi nas empresas que estudam microbiota, apenas nos Estados Unidos. A startup que mais captou nesse setor foi a Ginkgo Bioworks, Inc. e já recebeu U$ 800 mi dos VCs especializados.
O mercado também acompanha a demanda e até 2028 o segmento “microbiota” vai receber anualmente: U$ 1bi no setor veterinário, U$ 2 bi no setor de cosméticos e U$ 3bi em saúde. Sem contar todos os ganhos gerados na cadeia produtiva.
Em geral, as biotechs receberam U$ 65 bi de investimentos apenas 2021 e a tendência é de forte crescimento nos próximos anos.
"Se os softwares estão comendo mundo, as hard-techs são os dentes deles"
Originalmente publicado em: LinkedIn
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