Microrganismos do metrô
- Natanael Leitão
- 26 de set. de 2022
- 1 min de leitura
Durante a pandemia tornou-se evidente o papel que o transporte público exerce na propagação de microrganismos. O trânsito de pessoas provenientes de diferentes localidades e sua aglomeração facilitam a troca dessas populações microscópicas e podem interferir nas bactérias que cada um leva para casa.

Em uma análise nas superfícies de bancos e corrimãos do metrô de Nova Iorque, 50% do DNA das bactérias encontrado não possuía correlação com nenhum microrganismo descrito pela ciência. Ou seja, não se sabe ao certo quem são, mas estão lá.
Entre os microrganismos conhecidos, apenas uma pequena fração está presente em humanos. Dentre os conhecidos e presentes em humanos, 32% são microrganismos intestinais e 20% encontrados no trato urogenital.
É curioso que apenas 30% das bactérias dos corrimãos sejam encontradas na pele de humanos e quase 40% no trato digestivo.
Já bactérias encontradas no ar do metrô são bastantes distintas das presentes nas superfícies e se assemelham àquelas encontradas no ar do ambiente externo, indicando uma reciclagem de ar eficiente nos túneis do metrô.
Chegando em casa depois de pegar o metrô de São Paulo às 18h, eu diria para lavar BEM as mãos!
Originalmente publicado em: LinkedIn
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