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O futuro da bioeconomia está alicerçado na edição genética

Biocombustíveis, medicamentos, alimentos ou bioprocessos, não consigo imaginar um setor da economia que dependa de organismos vivos ou biomoléculas que não é ou será impactado pela edição #genética.



Não que o homem tenha sanha destrutiva ou queira brincar de Deus, mas é uma parte natural do modelo econômico que escolhemos seguir.


Se conseguimos produzir uma planta que atinge o tempo de colheita com 15 dias, por que esperar 30 dias? Se conseguimos produzir um frango com 3kg de ração, por que gastar 6kg?


Entende onde quero chegar? Não é apenas um fator ético que decidirá sobre o uso ou não das ferramentas genéticas, é a escolha de conseguir fazer mais e melhor com menos recursos.


Desde a descrição do sistema #CRISPR-Cas, a edição de genes se tornou simples, barata e previsível. Um estagiário bem treinado consegue fazer.


Temos mecanismos que burlam a genética mendeliana, permitindo que uma característica se distribua em uma população selvagem em até 12 gerações (Gene Drive).


Sabemos como ligar ou desligar um gene quantas vezes quisermos ao longo da vida de um indivíduo (CRISPRoff, Tet-on...).


Conseguimos inserir moléculas em seres vivos mais eficientes do que eles naturalmente teriam (edição gênica ou clonagem).


Nós podemos melhorar o que já é bom!


Por mais empolgados que estejamos com o momento da inteligência artificial (eu sou um desses), minha aposta para esse século ainda é na bioeconomia. Com edição genética de grande protagonista!


Originalmente publicado em: LinkedIn

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