O futuro da biosseguridade na avicultura

☣ A biosseguridade se tornou crítica na produção animal, a medida que a intensificação da criação e a uniformidade genética dos animais facilitou a propagação de doenças.

Campylobacter sp., Salmonella sp. e Clostridium perfrigens são frequentes nas granjas e podem comprometer até 45% da produtividade do lote.

Com o diagnóstico dessas bactérias, veterinários iniciam o uso de antibióticos, que além de não controlarem mais as infecções, selecionam e propagam genes de resistência.

A aposta deve ser em tratamentos preventivos, com o uso combinado de biológicos, como vacinas e probióticos.

💉 As vacinas tem a vantagem de estimular o sistema imune dos animais, produzindo resposta para atacar os patógenos e prevenir o desenvolvimento das doenças. 

Essa alta eficiência tem um preço, e não protege os animais contra variantes de um mesmo gênero de bactéria e possui espectro limitado de proteção.

💊 Já os probióticos melhoram a saúde intestinal, promovendo a liberação de bacteriocinas e espécies reativas de oxigênio, que tornam difícil a sobrevivência dos patógenos no ambiente intestinal.

Essa atuação mais ampla não recruta células efetoras, limitando a ação dos probióticos depois de iniciada a infecção.

A combinação de terapias traz o melhor dos dois mundos, um ambiente intestinal resistente e uma resposta imune efetiva. A sinergia entre as terapias potencializa a saúde do animal e reduz o prejuízo dos produtores.

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Ref: Redweik et al., 2020. Live Bacterial Prophylactics in Modern Poultry.