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Quando a ciência fura a bolha


Até 2010, microbiota era um termo pouco conhecido até mesmo entre os pesquisadores. Ele surge na literatura científica em 1956, referindo-se à população de microalgas em um rio de Ohio, e pouco foi utilizado desde então.



Em 2002, um grupo de pesquisadores que estudavam hashtag#microrganismos do fundo dos oceanos, decidiu utilizá-lo para descrever a população de bactérias captadas através de sondas de 20km de profundidade. 


Mal sabiam que este termo, combinado com uma metodologia peculiar de analisar populações de bactérias como um quebra-cabeças de DNA, impulsionaria um campo do conhecimento que hoje corresponde à 1,4% de todas as publicações em biomedicina.


A virada de chaves veio de um trabalho de 2008, que noticiou a capacidade de um grupo específico de bactérias ser capaz de extrair mais energia de um mesmo substrato, comparado com um grupo de bactérias controle.


Em 2012, pesquisadores transplantaram a microbiota de pessoas magras em um grupo de camundongos e transplantaram a microbiota de pessoas obesas em outro grupo. Ofereceram a mesma dieta para os dois grupos de animais. 


Camundongos que receberam a microbiota do obeso se tornaram obeso, enquanto os recipientes da microbiota do macro, permaneceram magros.


Esse resultado foi tão impactante que atraiu a atenção da grande mídia e a análise de microbiotas é um tema amplamente estudado.


No segmento veterinário, a YLive é referência em análise microbiotas, atuando no setor desde 2017. Já ajudamos diversas empresas a entender o impacto de seus produtos na microbiota dos animais.

 
 
 

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