Quem é a mulher que aparece em mais de 192.000 trabalhos científicos?
- Natanael Leitão
- 1 de mar. de 2023
- 1 min de leitura

Diferente do que você pode ter imaginado, Henrietta Lacks não era cientista em um super laboratório. Era uma campesina humilde que morreu de câncer no colo do útero nos Estados Unidos em 1951.
Henrietta deu uma das mais importantes e transformadoras contribuições para a biotecnologia, as células HeLa.
Os médicos do hospital John Hopkins, onde ela se tratava do câncer, fizeram uma biópsia do tumor e perceberam que as células da Henrietta tinham uma característica nunca antes observada. Elas não morriam quando cultivadas em laboratório.
As células HeLa se tornaram modelo de estudos para câncer e estão presentes em milhares de laboratório. Estima-se que haja 50 milhões de toneladas de células HeLa espalhadas pelo mundo.
É pouco provável que mesmo nos mais simples laboratórios de cultura celular não tenha alguns vials de HeLa no nitrogênio.
Henrietta se tornou imortal.
Ps: A imagem mostra uma microscopia de fluorescência de células HeLa.
Créditos: Thomas Deerinck (University of California)
Originalmente publicado em: LinkedIn
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