Resistência aos antimicrobianos
- Natanael Leitão
- 28 de set. de 2022
- 1 min de leitura
Atualizado: 3 de fev. de 2023

Caracterizar a #microbiota de ambientes, conforme textos que publiquei anteriormente sobre cidades [1] e metrô [2], é importante para monitoramento de #epidemias e ameaças à saúde da população. Nesse contexto, o fluxo de genes de resistência aos #antimicrobianos entre os microrganismos trazem informações importantes para saúde pública.
Cerca de 55% da população mundial vive em ambientes urbanos. Cada cidade possui particularidades geográficas e ambientais que interferem na microbiota da população.
Genes de resistência estão presentes em 56% das amostras coletadas em 60 metrópoles. São 2.210 potenciais moléculas com atividades contra 20 classes de #antibióticos, com destaque aos macrolídeos, lincosamidas, estreptogaminas e beta-lactâmicos.
A cidade com maior número de genes detectados foi Bogotá. O Rio de Janeiro ficou na 5a e São Paulo na 30a posição.
Para efeito de comparação, a busca desses #genes em 6 tipos de habitats diferentes ao redor do mundo encontrou 2.561 potenciais moléculas contra 24 classes de drogas, o que denota o potencial dos ambientes urbanos em selecionar e propagar genes e #bactérias resistentes.
*ref: Danko et al., 2021; Zhang et al., 2022
Originalmente publicado em: LinkedIn
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