É cedo para falarmos da pegada hídrica?
- Natanael Leitão
- 26 de abr. de 2023
- 1 min de leitura
👣 O conceito não é novo, foi introduzido em 2002 pelo professor da UNESCO-IHE, Arjen Hoekstra. Ele dividiu o uso de água em 3 categorias: azul, verde e cinza, a depender da disponibilidade natural.
Segundo o The World Bank, a demanda hídrica global vai aumentar 40% até 2030. Em regiões que este recurso é escasso, os custos para manter a oferta poderá chegar a 6% do PIB local até 2050.
🐄 A agropecuária consome 70% da água potável disponível, 3x mais do que era consumido há 50 anos. Cerca de 40% dos alimentos são produzidos em áreas irrigadas.
A pecuária é a atividade com maior uso de água por caloria produzida. Para produzir 1kg de carne bovina, gasta-se em média 15.415 litros de água.
A escassez de água já causa prejuízos. No Canadá a produção de ervilhas caiu 45% no último ano e os preços dispararam 120% devido estiagem.
🚱 Em 2021, cortes de água realizados na Califórnia produziu uma contração na produção agrícola, com redução de 8.750 postos de trabalho e impacto de U$ 1,2 bi na economia.
Na Europa, o investimento em startups com tecnologias relacionadas a água saltou de U$ 150 mi em 2021, para U$ 300 mi em 2022.
💸 Por aqui está tudo certo, não damos muita importância para esses números. No país da hashtag#bioeconomia e recursos abundantes, a moda é botar dinheiro em fintech.
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